Estou suando em bicas” — você já deve ter ouvido alguém falar desse jeito. Provavelmente, porque ficou horas no trânsito ou correu e fez outra atividade física. Em situações assim, o corpo ativa seu próprio sistema de resfriamento, baixando a temperatura interna por meio da produção de suor. Efeitos colaterais severos, como dificuldade deFique tranquilo: não é porque você encharca a camisa no trabalho que está condenado a conviver com as cataratas do Iguaçu rolando do seu corpo. A hiper-hidrose — esse é o nome do problema — tem solução
Até aí, tudo normal. Para 2% da população, no entanto, o pinga-pinga da sudorese é bem mais atrevido e nada tímido. Pelas axilas, palma das mãos, planta dos pés, cabeça e face — o suor escorre inclusive em dias frios e em momentos de descanso. Quem se encaixa nesse quadro sofre do que se define por hiper-hidrose.
E o distúrbio merece esse superlativo — híper. Normalmente, uma pessoa em repouso elimina de 400 a 800 mililitros de água por dia, pela pele e pelos pulmões. Já indivíduos com hiper-hidrose chegam a desaguar, em casos extremos, até 8 litros de suor! “A doença limita o convívio social e até atrapalha a vida profissional”, afirma Álvaro Razuk, cirurgião vascular da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.
A arquiteta Maria Cláudia Buarraj El Khouri, 30 anos, que o diga. Durante muito tempo ela carregou toalhinhas na bolsa e nem sequer podia andar de mãos dadas. Maria Cláudia se submeteu a uma cirurgia para acabar com o constrangimento e, felizmente, ficou curada (veja o quadro).
Não adianta se irritar com a suadeira. A ansiedade só agrava o sintoma. “O estímulo emocional afeta a área cerebral do hipotálamo, que intensifica a liberação de suor onde o paciente já tem a queixa”, explica Antônio José Maria Cataneo, professor titular do Departamento de Cirurgia e Ortopedia da Faculdade de Medicina de Botucatu. Segundo ele, quem é alvo do transtorno deve evitar pimenta, chocolate, chá e carne de porco, que estimulam o sistema nervoso simpático, dando ordens sem parar às glândulas da pele. A seguir, alguns dos tratamentos disponíveis — uns prometem mais do que cumprem, diga-se.ANTITRANSPIRANTE:
contém cloridrato de
alumínio ou de glutaraldeídoPara axilas
e pés parcialmente
a produção de suor em casos muito levesApresenta eficácia
questionável e
pode irritar a peleIOTONFORESE:
aparelho cuja corrente
elétrica obstrui
os porosPara mãos
e pésVendido em
lojas de produtos cirúrgicos
para ser usado
em casaOs resultados
são insatisfatórios
e ainda pode
causar queimaduraREMÉDIOS:
inibem o neurotransmissor
que controla as glândulas sudoríparasTodas as partes
do corpoReduz a produção
de suor
urinar e cefaleiaTOXINA BOTULÍNICA:
bloqueia o estímulo
nervoso rumo às
glândulas de suorPara as
axilasSeus efeitos
se prolongam por oito meses,
em média.
A dor é suportávelEm geral,
o problema
só recrudesce
após sucessivas aplicações
Dá para suar menos
O efeito das suas escolhas
Gordura, proteína ou carboidrato: Uma descoberta de cientistas da Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo, reforça a ideia de que, mesmo enxugando calorias, é preciso estar ciente da escolha dos nutrientes. Eles estudaram o impacto da gordura saturada das carnes vermelhas (e dos benditos pastéis) sobre o hipotálamo, área do cérebro que, entre tantas funções, controla a saciedade. E desvendaram um mecanismo capaz de explicar por que apostar nesse ácido graxo é um prato cheio para a obesidade. Eis a triste constatação: gordura chama gordura. Cortar calorias é uma bela jogada para perder peso. Então, tanto faz comer um brigadeiro ou uma maçã, se ambos têm o mesmo valor calórico. Mas a longo prazo a história é outra. A seleção dos pratos do seu cardápio vai ditar se você estará em forma no futuro
na hora de emagrecer, é melhor eliminar o quê? Tanto faz. Eis a resposta de um estudo da Escola de Saúde Pública da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, que comparou, durante dois anos, o desempenho dos nutrientes na batalha pela perda de peso de 811 gordinhos. No final das contas, independentemente do tipo de alimento mandado para escanteio, todos se livraram de 4 quilos. Ou seja, para afi nar a silhueta, basta restringir a quantidade calórica, não importa o item excluído.
Mas, se pensarmos bem, a conclusão abre alas a duas interpretações. A primeira é que as dietas da moda que preconizam um nutriente em detrimento de outros não têm tanto fundamento. E a segunda brota na cabeça dos espertinhos: se o que vale é comer menos, vamos nos entregar ao fast food, só que em porções modestas.
Será, então, que as escolhas do que comemos, desde que com igual valor calórico, não fazem diferença? Pode apostar que fazem. E o efeito, caro leitor, você talvez não sinta agora, mas lá na frente. “Qualquer dieta com baixa ingestão de calorias emagrece em curto prazo. O problema é que, se a alimentação não for saudável, o prejuízo vem depois”, afirma a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Prejuízo inclusive em termos de emagrecimento.
Ninguém discorda de que, no caso de quem luta contra o ponteiro da balança, a restrição calórica em si já traz benefícios. “Perder 10% do peso inicial diminui o risco cardiovascular”, diz a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. E isso nem significa fechar completamente a boca. Há uma fórmula usada pela Organização Mundial da Saúde que estima a quantidade de calorias necessárias a cada um diariamente. De acordo com ela, um homem sedentário de 40 anos e 90 quilos, por exemplo, deve se abastecer com até 2 300 calorias diárias.
Agora imagine que o nosso personagem está acima do peso. “Para emagrecer com segurança, recomenda-se cortar em média 500 calorias diárias, o que resultaria em cerca de meio quilo a menos por semana”, esclarece Mariana. Das refeições, o homem do nosso exemplo deveria retirar algo equivalente a um filé grelhado, um ovo frito, um copo de refrigerante e um bombom. Assim, ele se limitaria a 1 800 calorias. A questão é que o corpo dele — e o nosso — não depende apenas dos números. Não adianta preencher a cota diária só com pastéis naquela visita ao bar com os amigos. Ao virar a página, você vai entender por que, desse jeito, ele se tornaria uma pessoa com apetite incontrolável.
A dieta adequada é a que, segundo a boa e velha pirâmide alimentar, dispõe de 30% de gorduras em geral. “E a fatia das saturadas não deve ultrapassar 10% de todo o cardápio”, orienta a nutricionista Marciane Milanski, uma das cientistas envolvidas no estudo.
Pessoas que se empanturram de carnes, manteiga e frituras ou até mesmo aquelas que comem porções mais humildes, mas recheadas do tal ingrediente, acabam inevitavelmente extrapolando essa cota de 10%. E a sobrecarga não é inócua para o hipotálamo. “Em excesso, o nutriente dispara inflamações ali”, conta Marciane. “Quando fogem do controle, essas reações propiciam a morte de neurônios, prejudicando o controle sobre o apetite”, completa a bióloga Juliana Moraes, que também avalia o efeito das saturadas sobre a massa cinzenta. Aí não tem volta. O sujeito passa a conviver com uma fome difícil de ser aplacada.
Juliana fez um experimento para avaliar se apenas altas cargas de gordura saturada financiariam lesões na central do apetite. Ela submeteu dois grupos de ratos a refeições bem engorduradas. O primeiro apreciou porções razoáveis de comida, sem exagerar tanto. Já o segundo devorou um banquete pesado, sem limite de quantidade. “Mas quando analisamos o hipotálamo dos animais, notamos alterações em ambos os grupos”, revela. Ou seja, a quantidade não fez tanta diferença. É um indício de que seres humanos que priorizam dietas carregadas desse ácido graxo tendem a sofrer as consequências no futuro — e nem é necessário se esbaldar com um caminhão de gorduras. Basta cortar calorias e preferir alimentos gordurosos para aproveitar o que tem direito a comer.
Como a comunicação entre o hipotálamo e o resto do corpo fica comprometida, a vontade de comer de quem sofreu essas lesões não cessa. “Essa região do cérebro envia estímulos para a periferia, disparando, por exemplo, aquela salivação”, explica a biomédica Cássia Zaia, da Universidade Estadual de Londrina, no Paraná. Com água na boca, vai ser difícil resistir a mais um pedaço de picanha — ou seja lá o que for.
As pesquisadoras da Unicamp enfatizam em coro que, sem exageros, o organismo não se tornará refém dos malefícios da gordura. Aliás, ele até precisa delas para preservar a membrana das células. O que você não deve é conceder a qualquer nutriente exclusividade no cardápio. No máximo, papel de coadjuvante. Viver à base de proteína, por exemplo, até acelera a perda de peso nos primeiros meses. Mas e depois? “O abuso do nutriente está associado, a longo prazo, à sobrecarga dos rins”, adverte Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.
A mesma mensagem é destinada aos fiéis seguidores do carboidrato. A pessoa com padrão formiga, que come muitos doces de olho apenas nas calorias, cai numa emboscada. Esse tipo de alimento, em exagero, destrambelha os mecanismos que regulam o hormônio insulina. “Passado um período, o indivíduo fica mais predisposto ao ganho de peso e, consequentemente, ao desenvolvimento do diabete tipo 2”, afirma o endocrinologista Marcio Mancini, médico responsável pelo Grupo de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Mais uma vez, a ordem é seguir a recomendação diária — no caso, apenas de 50 a 55% das calorias de suas refeições devem vir dos carboidratos. Nessa fração, não entram apenas pães, massas e doces, mas também frutas e verduras. E, vale frisar, a qualidade dos carboidratos eleitos para a sua dieta também pesa. A nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg traça o seguinte raciocínio: “Imagine uma pessoa que come só 2 mil calorias diárias, mas seu cardápio é composto de exagerados 65% de carboidratos, e outra que, apesar de balancear os nutrientes conforme a pirâmide, exagera nas garfadas e consome 3 mil calorias. Quem sai prejudicado com o tempo? Os dois”. Isso porque tanto carboidrato demais — ainda que você não extrapole nas calorias — quanto o excesso de comida em geral, quando se obtém mais energia do que o corpo precisa para viver, levam o pâncreas a se matar de produzir insulina. Só esse quadro já pode acarretar numa fome danada. Sim, seu corpo entende a mensagem “preciso de mais insulina” como “preciso de comida”.
Já deu para perceber que os especialistas ouvidos por SAÚDE! não advogam a favor de uma dieta balanceada à toa. O sonho de emagrecer e manter o corpo em forma, que tanta gente compartilha, só se sustenta quando se respeitam as necessidades nutricionais. Restrição calórica, sim — mas sem perder de vista a pirâmide alimentar. Essa é a verdadeira fórmula para brecar um efeito dominó que culminaria num sem-fim de problemas — inclusive nos quilos a mais. Você decide o que vai no seu prato.
Infecção urinária: perguntas e respostas
O que é infecção urinária? Fonte: Revista SaúdeEspecialistas esclarecem as principais dúvidas sobre o assunto
Por Paula Desgualdo
Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril – ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. “Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal”, ressalta Fernando Almeida, professor de urologia daUniversidade Federal de São Paulo.
Existem tipos diferentes?
Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite.
Quais são os sintomas?
“Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar”, afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre.
A doença é transmissível?
“Definitivamente, não”, assegura Fernando Almeida. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior.
Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres?
Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens – um prato cheio para as bactérias se proliferarem.
Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência?
Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo.
Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção?
Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra.
Os homens estão livres da doença?
Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina.
Ela é mais frequente em pessoas idosas?
Sim. “A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível”, diz Eduardo Zlotnik.
Existe alguma forma de prevenir?
Segundo Zlotnik, a recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. “Assim você vai limpando o trato urinário”, explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.
Sete dores que não devem ser menosprezadas
Levante a mão quem nunca se automedicou por causa de uma dor. É corriqueiro achar que ela é um mal passageiro, entupir-se de analgésico e esperar até ela se tornar insuportável para ir ao médico. Estudos indicam que 64% dos brasileiros tentam se livrar da sensação dolorosa sem procurar ajuda. Foi assim com a auxiliar de dentista Antônia Sueli Ferreira, 45 anos, de São Paulo. “Tomei muito remédio durante três meses por causa de cólicas fortíssimas e do que parecia ser uma lombalgia. Só depois fui ao médico. E então descobri que tinha um câncer colorretal. Tive de ser submetida às pressas a uma cirurgia. Por sorte, estou bem”, conta. Segundo o cirurgião Heinz Konrad, do Centro para Tratamento da Dor Crônica, em São Paulo, “a dor é um mecanismo de proteção que avisa quando algo nocivo está acontecendo”. A origem do malestar? Eis a questão — e, para ela, precisamos ter sempre uma resposta. “Na dúvida, toda dor precisa ser checada, ainda mais aquela que você nunca sentiu igual”, aconselha o cardiologista Paulo Bezerra, do Hospital Santa Cruz, em Curitiba. Aqui, selecionamos sete dores que você nunca deve ignorar.
Dor de cabeça
Dos 10 aos 50 anos, ela geralmente é causada por alterações na visão ou nos hormônios — esta, mais comum entre as mulheres. E esses são justamente os casos em que a automedicação aumenta o tormento. “Isso porque, quando mal usado, o analgésico transforma uma dorzinha esporádica em diária”, avisa o neurocirurgião José Oswaldo de Oliveira Júnior, chefe da Central da Dor do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. Acima dos 50 anos, as dores de cabeça merecem ainda mais atenção: é que podem estar relacionadas à hipertensão.
Dor de garganta
Costuma ser causada pela amigdalite de origem bacteriana ou viral. “Se não for tratada, a amigdalite bacteriana pode exigir até cirurgia”, alerta o otorrinolaringologista Marcelo Alfredo, do Hospital e Maternidade Beneficência Portuguesa de Santo André, na Grande São Paulo. A do tipo viral baixa a imunidade e, em 10% dos casos, vira bacteriana. Portanto, pare de banalizar essa dor. Se ela parece nunca ir embora, abra os olhos: certos tumores no pescoço também incomodam e podem ser confundidos, pelos leigos, como simples infecções.
Dor no peito
“Quando o coração padece, a dor é capaz de se espalhar na direção do estômago, do maxilar inferior, das costas e dos braços”, descreve o cardiologista Paulo Bezerra. Em geral, isso acontece quando o músculo cardíaco recebe menos sangue devido a um entupimento das artérias. “A sensação no peito é como a de um dedo apertado por um elástico. E piora com o estresse e o esforço físico”, explica Bezerra. Não dá para marcar bobeira em casos assim: o rápido diagnóstico pode salvar a vida.
Muita gente não hesita em culpar as varizes — às vezes injustamente. “A causa pode ser outra”, avisa a fisiatra Lin Tchia Yeng, do Hospital das Clínicas, em São Paulo. Uma artrose, por exemplo, provoca fortes dores nos pés e nos joelhos. Se não for tratada, piora até um ponto quase sem retorno. “Em outros indivíduos a dor vem das pisadas”, explica Lin. “É quando há um erro na posição dos pés ou se usam calçados inadequados.” Sem contar doenças como hipotireoidismo e diabete, que afetam a circulação nos membros. “Há medicamentos específicos para resolver a dor nesses casos”, diz a reumatologista Solange Mandeli da Cunha, do Centro de Funcionalidade da Dor, em São Paulo.
Dor abdominal
Uma dica: o importante é saber onde começa. Uma inflamação da vesícula biliar começa no lado direito da barriga, mas tende a se irradiar para as costas e os ombros. Contar esse trajeto ao médico faz diferença. “Se a pessoa não for socorrida, podem surgir perfurações nessa bolsa que guarda a bile fabricada no fígado”, diz o cirurgião Heinz Konrad. Nas mulheres, cólicas constantes — insuportáveis no período menstrual — levantam a suspeita de uma endometriose, quando o revestimento interno do útero cresce e invade outros órgãos. “Uma em cada dez mulheres que vivem sentindo dor no abdômen tem essa doença”, calcula a anestesiologista Fabíola Peixoto Minson, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.
Dor nas costas
A má postura e o esforço físico podem machucar a coluna lombar. “É uma dor diária, causada pelo desgaste físico e pelo sedentarismo”, diz o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Conviver com o tormento? Essa é a pior saída. A dor nas costas, além de minar a qualidade de vida, pode escamotear o câncer no pâncreas também. “No caso desse tumor, surge uma dor lenta e progressiva”, ensina a fisiatra Lin Tchia Yeng. Por precaução, aprenda que a dor nas costas que não some em dois dias sempre é motivo de visitar o médico.
Dor no corpo
Se ele vive moído, atenção às suas emoções. A depressão, por exemplo, não raro desencadeia um mal-estar que vai da cabeça aos pés. “O que dá as caras no físico é o resultado da dor psicológica”, diz Alaide Degani de Cantone, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia e Saúde, em São Paulo. “Quem tem dores constantes aparentemente sem causa e que vive triste, pessimista, sem ver prazer nas coisas nem conseguir se concentrar direito pode apostar em problemas de ordem emocional”, opina o psiquiatra Miguel Roberto Jorge, da Universidade Federal de São Paulo. E, claro, essas dores que no fundo são da alma também precisam de alívio.
Por que Einstein Mostrou a língua?
Outras Curiosidades
Com o desenvolvimento da teoria da relatividade restrita (1905) e da teoria da relatividade geral (1914-1916), Einstein inaugurou uma nova concepção física do mundo com a qual rebateu os alicerces da física clássica, aceitos desde Isaac Newton (1643-1727): os conceitos de espaço e tempo absolutos.
A teoria da relatividade relaciona o espaço e o tempo com a gravitação (força da gravidade); estas dimensões surgiram com a matéria e o cosmos e não devem ser entendidas como dimensões absolutas, mas como uma continuidade quadridimensional do espaço-tempo.
Todo o movimento deve ser observado em relação a um determinado sistema de referência; disso resulta que o tempo depende da velocidade do movimento relativo.
Einstein resumiu a teoria da relatividade em sua famosa fórmula matemática E = mc2, na qual “E” é a energia, “m” a massa e “c” é a velocidade da luz.
Essas relações entre a massa e a energia, que Einstein calculou teoricamente, foram confirmadas por experiências práticas no âmbito da física atômica. Sua conseqüência mais espetacular consistiu no desenvolvimento das armas atômicas, que Einstein criticou durante toda sua vida.
Em 1921, este excelente cientista recebeu o Prêmio Nobel da Física, apesar de não lhe ter sido atribuído por sua teoria da relatividade, mas pela explicação do efeito fotoelétrico por meio da teoria quântica.
Este efeito consiste na liberação de elétrons resultante da incidência da luz sobre diversos metais. Desse modo, Einstein descobriu que a luz se compõe também de “quanta” e que, em função da amplitude da onda associada, libera maior ou menor número de elétrons; por sua vez, a energia dos elétrons depende da amplitude de onda e da energia dos “quanta“.
Foi esta a base para uma teoria quântica da radiação, donde se infere que as radiações eletromagnéticas são compostas necessariamente por pequenas porções de matéria — dualidade onda-partícula.
Einstein também assumiu sua posição em relação a algumas questões políticas.
Sua condição de judeu, pacifista e socialista colocou-o numa situação cada vez mais incômoda na Alemanha, obrigando-o, em 1933, em pleno período nazista, a emigrar para os EUA. Em 1939, falou com o presidente norte-americano Franklin Roosevelt acerca da possibilidade de desenvolver armas atômicas, já que acreditava que os cientistas alemães estavam trabalhando na criação da bomba atômica.
Deste modo, indiretamente, deu o primeiro passo em direção ao projeto norte-americano “Manhattan”, dirigido por Robert Oppenheimer, cujo objetivo era a construção da bomba atômica.
Após a Segunda Guerra Mundial, Einstein empenhou-se em advertir contra os perigos ocasionados pela utilização de armamento nuclear.
Curiosidades sobre Chocolate
A massa de Cacau tem grande poder antioxidante, mais que qualquer fruta combatendo os efeitos da idade e alguns cientistas garantem que pode ajudar a prevenir o cancro. O Chocolate mostra-se num alimento ideal para as diversas situações de crise pela invejável concentração de minerais (cálcio, fósforo, magnésio e vitaminas) que o compõe. Todos os tipos de Chocolate, principalmente, os de leite, são uma fonte de proteínas vitais para o crescimento, recuperação e manutenção do corpo e do cálcio, essencial para a formação óssea. O Chocolate branco contém maior quantidade de cálcio, zinco e vitamina B2 do que o Chocolate puro. O Chocolate é o mais novo aliado do coração, este é beneficiado pela teobromina presente no Chocolate. Teobromina é uma substância estimulante que age no sistema nervoso central e também no sistema muscular, permitindo o bom funcionamento do coração. O Chocolate também contém flavonóides, que ajudam a combater a oxidação da circulação sanguínea, melhorando assim a saúde das artérias e do coração. O chocolate é considerado um excelente alimento para o cérebro, visto que contém teobromina e tiramina, são duas substâncias que estimulam os neurónios para uma maior concentração. A feniletilamina estimula a produção de endorfinas e serontonina no cérebro, sendo conhecida como a “molécula da felicidade e do prazer”, actua numa área relacionada com as emoções - permite aliviar a tensão e ajuda a relaxar. Assim, o Chocolate previne insónia. Tem efeitos anti-depressivos, porque a teobromina e feniletilamina presentes no chocolate, são também substâncias estimulantes de bom-humor. Não deve ser consumido em excesso, pode provocar alterações emocionais, inicialmente dá euforia e aumenta o humor, depois segue-se a depressão e o organismo passa a sentir falta do alimento. Não existem estudos científicos que comprovem a relação entre o Chocolate e o aparecimento ou agravamento de acne. O acne surge devido a alterações hormonais e ao stress, o Chocolate só por si não determina o seu aparecimento, mas comer alimentos gordos estimula a pele a tornar-se mais oleosa, como o organismo absorve substâncias gordurosas, consequentemente aparecem borbulhas. O Chocolate puro tem menos gordura, grande quantidade de magnésio (essencial para libertação de energia para as células) e ferro (essencial para a produção de glóbulos vermelhos) e tem menos valor calórico que o Chocolate de leite e branco. Com a devida moderação é possível desfrutar do prazer de comer Chocolate sem trazer prejuízos ao organismo. Contudo, deve controlar o peso, porque se o total de calorias consumidas por dia é elevado é aconselhado então gaste em actividades físicas.A forma de primeira garrafa de Coca-cola é inspirada na forma do “criollo”, o fruto de um dos tipos de cacaueiro.
A maior maqueta de chocolate até hoje construída foi a da cidade olímpica de Barcelona, em 1985. Pesava duas toneladas e tinha 10 metros de comprimento.
Em 1569, o Papa Pio V, autorizou que o cacau fosse usado como bebida para suportar o jejun.
A Costa do Marfin é o primeiro produtor mundial de cacau, mas os países produtores são fracos consumidores. Os cacaueiros dão frutos, cacaueiro, durante todo o ano.
Guardar chocolate no frigorífico corta o brilho e mata o sabor .CHOCOLATE PREVINE O ENVELHECIMENTO
CHOCOLATE PERMITE PERFEITA FORMA FÍSICA OU MENTAL
CHOCOLATE MELHORA O CORAÇÃO
CHOCOLATE FLEXIBILIZA O RACIOCÍNIO
CHOCOLATE DÁ FELICIDADE
CHOCOLATE CURA DEPRESSÕES
CHOCOLATE NÃO PROVOCA ACNE
CHOCOLATE NÃO ENGORDA
Mulheres, tomem a Pilula!
Além de seguros, os novos anticoncepcionais ajudam a prevenir 12 problemas de saúde femininos — de acne a tumores. Saiba quando vale a pena apostar na cartela — sem contar, claro, a razão mais óbvia...
A receita básica da pílula permanece a mesma — uma combinação de versões sintéticas dos hormônios estrogênio e progesterona. “Mas os anticoncepcionais de última geração possuem níveis bem menores dessas substâncias e agem de maneira muito mais confiável”, garante o ginecologista César Eduardo Fernandes, da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. E a ideia de que seu uso possa diminuir o risco de doenças, comoendometriose e câncer de ovário, foi reforçada por uma recente revisão de estudos realizada por cientistas da Universidade de Viena, na Áustria. Eles cruzaram dados de centenas de pesquisas mundo afora e concluíram que há uma dúzia de motivos extras para a mulher tomar o remédio.
A verdadeira dieta da banana
Diminuir o consumo de sal é regra básica para manter a pressão sob controle — e disso você provavelmente já sabia. Mas, para potencializar esse efeito, a receita é caprichar na banana, na soja e no melão
Um outro mineral, não tão célebre quanto o sódio em matéria de coração, poderia contrabalançar essa história: o potássio. “Ele melhora a elasticidade dos vasos e, com isso, ajuda no controle da pressão”, explica Lopes. Mas, na prática, pouca gente sabe ou se lembra disso. Faça um teste: resgate na memória a última vez que você viu um hipertenso comendo banana, uma das fontes mais conhecidas de potássio, só para controlar a sua doença.
Ora, sejamos justos: já é hora de esse nutriente ganhar a sua mais que merecida notoriedade. Um estudo publicado recentemente no periódico americanoArchives of Internal Medicine engrossa o coro em prol do potássio. Pesquisadores mediram as quantidades do dito-cujo e a do seu companheiro salgado na urina de 2 974 voluntários e notaram que aumentar a ingestão de potássio e restringir a de sódio diminui em até 50% as perturbações relacionadas à pressão nas alturas, como infarto e derrame.
“Isoladamente, no entanto, essas duas medidas não surtem o mesmo efeito”, observa Nancy Cook, professora da Universidade Harvard e uma das autoras do trabalho. Apenas maneirar no sal, por exemplo, só derruba em 20% o risco de turbulência nas artérias.
Por que a dobradinha dá resultados mais satisfatórios? O potássio garante o bom funcionamento dos batimentos cardíacos, facilita a dilatação dos vasos e ainda melhora a sensibilidade à insulina — o que pode ser bem útil para quem sofre de resistência ao hormônio, um fator que colabora para a ocorrência de problemas cardiovasculares, ainda mais quando já existe um quadro de hipertensão. “Além disso, esse mineral parece reduzir os efeitos negativos do sal, porque induz a eliminação do sódio pelos rins”, comenta Nancy. Portanto, dá para deduzir que manter o dueto em uma gangorra estática — sódio no chão e potássio em níveis elevados — seja a medida mais eficiente para proteger o corpo.